sexta-feira, 15 de junho de 2012

Você sabia que o autor JORGE AMADO completaria 100 anos em 2012 se ainda estivesse vivo?



 Jorge Leal Amado de Faria, nasceu dia 10 de agosto de 1912 na cidade de Itabuna (BA) e faleceu aos 88 anos de idade.

Vamos conhecer um pouco sobre Jorge Amado?
No ano seguinte ao de seu nascimento, uma praga de varíola obriga a família a deixar a fazenda e se estabelecer em Ilhéus, onde viveu a maior parte da infância, que lhe serviu de inspiração para vários romances. Foi para o Rio de Janeiro, então capital da república, para estudar na Faculdade de Direito da então Universidade do Rio de Janeiro, atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Durante a década de 1930, a faculdade era um polo de discussões políticas e de arte, tendo ali travado seus primeiros contatos com o movimento comunista organizado.

Jorge Amado (à esquerda), com os colegas Adonias Filho (à direita) e Gabriel García Márquez (ao centro).
Foi jornalista, e envolveu-se com a política ideológica, tornando-se comunista, como muitos de sua geração. São temas constantes em suas obras os problemas e injustiças sociais, o folclore, a política, crenças e tradições, e a sensualidade do povo brasileiro, contribuindo assim para a divulgação deste aspecto do mesmo. Suas obras são umas das mais significativas da moderna ficção brasileira, com 49 livros, propondo uma literatura voltada para as raízes nacionais. Em 1945, foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), o que lhe rendeu fortes pressões políticas. Como deputado, foi o autor da emenda que garantiu a liberdade religiosa, viu o sofrimento dos que seguiam os cultos vindos da bela África, no Ceará viu protestantes saqueados por fanáticos com uma cruz à frente, então correu atrás de assinaturas até conseguir a aprovação da sua emenda, e desde então a liberdade religiosa tornou-se lei. Também foi autor da emenda que garantia direitos autorais. Por outro lado votou com o (PCB) a favor da emenda nº 3.165, do deputado carioca Miguel Couto Filho, emenda que proibia a entrada no país de imigrantes japoneses de qualquer idade e de qualquer procedência. [1] Foi casado com Zélia Gattai, também escritora, que o sucedeu na Academia Brasileira de Letras. Teve três filhos: João Jorge, sociólogo, Paloma, e Eulália.
Viveu exilado na Argentina e no Uruguai (1941 a 1942), em Paris (1948 a 1950) e em Praga (1951 a 1952). Escritor profissional, viveu exclusivamente dos direitos autorais dos seus livros. Na década de 1990, porém, viveu forte tensão e expectativa de um grande baque nas economias pessoais, com a falência do Banco Econômico, onde tinha suas economias. Não chegou porém a perder suas economias, já que o banco acabou socorrido pelo Proer, controvertido programa governamental de auxílio a instituições financeiras em dificuldades. O drama pessoal de Jorge Amado chegou a ser utilizado pelo lobby que defendia a intervenção no banco, para garantir os ativos dos seus correntistas.

Obras do autor

Em 1995 iniciou-se o processo de revisão de sua obra por sua filha Paloma e os livros ganharam novo projeto gráfico.


  
Texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Amado

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